domingo, 30 de novembro de 2014

Entenda a Internet no Brasil.

Olhar Digital plus 01/11/14


Neste vídeo o olhar digital trás muitas informações sobre a internet brasileira, e mostra muitos outros assuntos sobre tecnologia.

Olhar digital plus 29/11/14

Olhar digital Plus.


Neste vídeo o olhar digital compara a performasse dos  3  melhores tablets do mercado, e da muitas outras dicas sobre tecnologia.

Robô Cirurgião da Vinci

Tecnologia robótica em hospitais.


A tecnologia robótica tem se tornado cada vez mais uma realidade no Brasil.

Nanotecnologia

O Incrível poder da nanotecnologia.


Este vídeo mostra em geral as diversas possibilidades que a nanotecnologia proporciona.

Se deu mal na Black Friday? Saiba o que fazer


     Mesmo quem se esforçou para evitar problemas durante a Black Friday corria o risco de cair em uma pegadinha e comprar gato acreditando que levaria uma lebre para casa. A boa notícia é que ser a maior data do comércio virtual brasileiro não significa que a Black Friday conceda poderes especiais aos lojistas, que precisam respeitar fielmente o Código de Defesa do Consumidor.

       "O consumidor tem todos os direitos garantidos, como troca e garantia nos produtos", conta o advogado especialista em direitos do consumidor Dori Boucault.
Antes da Black Friday, o Olhar Digital preparou uma cartilha com passos essenciais para quem quisesse fazer compras com tranquilidade, e a dica final alertava para a necessidade de tirar capturas de tela a cada etapa das compras. O advogado concorda que é uma das formas importantes de se proteger, quem tomou essa atitude tem uma arma a mais para reclamar.
    "[O consumidor] deve tomar algumas precauções antes: tudo o que for trocado de informações, ofertas, propostas e propagandas, ele deve documentar para que, se ocorrer um descumprimento daquela oferta, tenha direito a exigir que seja entregue o que foi prometido, de acordo com o artigo 35 do CDC", explica.
"Nada o impede de entrar com uma ação, alegando danos morais, caso tenha sido afetado pela compra fraudulenta. Por isso é importante ter documentos, [sempre] salve e guarde todos os procedimentos ou imprima todos os comprovantes, inclusive das conversas que tiver com os atendentes, pois isso servirá como prova caso algo errado ocorra na negociação." 
     O artigo 49 do CDC determina que, ao adquirir produtos fora do estabelecimento comercial (ou seja, pela internet), o comprador tem sete dias para se arrepender e desistir do que comprou. "Na loja física só existe essa forma de troca quando há defeito ou quando o produto apresenta vício aparente. A garantia mínima para reclamar de produtos duráveis é de três meses e para não duráveis, um mês", esclarece Boucault.
O prazo passa a contar a partir do recebimento do produto e qualquer valor já pago pelo consumidor tem de ser devolvido imediatamente com correção monetária. Se a loja não quiser cooperar, o consumidor pode procurar entidades como o Procon e a Proteste. Dependendo da situação, até a polícia pode ser acionada para ajudar. 

Usuários móveis do Twitter no Brasil

Usuários móveis do Twitter no Brasil já passam de 70% do total

Empresa do microblog de 140 caracteres inaugura nova sede em SP. Para engajar novos adeptos, Twitter vai implantar meios de apresentar site.


Twitter inaugura nova sede da empresa em São Paulo. (Foto: Divulgação/Twitter)
    
   
      Dois anos depois de chegar ao Brasil, o Twitter inaugurou sua nova casa em São Paulo, nesta quarta-feira (26). Nesse meio tempo, o microblog do passarinho azul viu seus usuários brasileiros voarem dos computadores para celulares e tablets: mais de 70% acessam a rede por meio de dispositivos móveis. Enquanto vê sua audiência se tornar crescer cada vez mais móvel, o Twitter prepara novas formas de mostrar aos novos adeptos como usar o serviço.

    Em 2012, quando o Twitter pousou em território brasileiro, o volume de usuários móveis estava na casa dos 40% do total. Não há um único motivo para a revoada dos brasileiros, um dos cinco maiores públicos no microblog, rumo aos dispositivos móveis, comenta Guilherme Ribenboim, diretor-geral do Twitter no Brasil. De lá para cá, diz, o microblog planou na debandada dos consumidores que abandonaram celulares convencionais e os substituíram por smartphones. A virada no mundo dos aparelhos móveisl no Brasilocorreu em agosto de 2013.

    Contou também a utilização do Twitter como caixa de ressonância de programas transmitidos pela TV. “O Twitter é o maior sofá do mundo”, brinca o executivo. A aproximação levou o microblog a fazer uma parceria com o Ibope. A partir do primeiro trimestre de 2015, a audiência de programas ganhará um novo componente: além do número de residências, a empresa disponibilizará também o número de tuítes publicados a cada minuto sobre uma atração televisiva.

'Eleição é final de Copa'

    Para se diferenciar de outras redes sociais, como Facebook, LinkedIn e mesmo o Instagram, o Twitter bate na tecla de que as conversas travadas pela plataforma acompanham os acontecimentos no mundo real e se dão de forma instantânea. “A gente vê ainda o amadurecimento do Twitter como uma rede de interesse. As pessoas usando o Twitter numa fila de banco, no carro em um engarrafamento, ou em casa checando conteúdos em tempo real”, diz Ribenboim.

    O executivo pondera, porém, que esses ventos que sopraram as asas dos brasileiros sacudiram também o resto do mundo. Tanto é que 80% dos usuários ativos do site se conectam via celular. “A diferença está no conteúdo.” Nesse sentido, o ano para o microblog no Brasil não poderia ter sido melhor. Durante o primeiro semestre, as conversas foram dominadas pela expectativa em relação à realização da Copa do Mundo no Brasil. Já o restante do ano até agora foi dominado por comentários sobre o campeonato e as eleições presidencial e para renovar os legislativos estadual e federal. Enquanto o evento global gerou 672 milhões de tuítes, o outro, com foco nacional, foi mote para 39,8 milhões de mensagens. “A gente brinca que a eleição foi uma final de Copa do Mundo.”

Novos usários

      Durante a abertura do escritório em São Paulo, a equipe de executivos comentou ainda as estratégias para mostrar a novos usuários logo de cara as utilidades da plataforma. A partir do ano que vem, os novos inscritos no site terão acesso a uma timeline preenchida com tuítes de contas mais populares. Hoje em dia, eles têm de seguir perfis antes de começarem a ver mensagens em suas páginas. Com isso a rede pretende reverter o quadro de ter pouco mais de meio bilhão de perfis inscritos, mas 284 milhões de usuários a
tivos.

Iphone 6 no Brasil


iPhone 6 Plus é o maior smartphone que a Apple já criou. (Foto: Reprodução/G1)



O consumidor que quiser comprar os iPhones 6 e 6 Plus, que começam a ser vendidos no Brasil nesta sexta-feira (13), terá de abrir espaço no bolso. Além de serem os maiores já criados pela empresa, os smartphones comercializados no país são os mais caros do mundo, de acordo com levantamento realizado pelo G1 nas lojas da Apple. Com preços iniciais de R$ 3,2 mil e R$ 3,6 mil, respectivamente, os celulares chegam a custar 50% mais do que a média mundial.
Os preços considerados pela reportagem são aqueles cobrados pela Apple em 36 países por meio de suas lojas virtuais (Veja a lista abaixo). A versão analisada é a 16 Gigabytes, desbloqueada e apenas com conexão Wi-Fi. Para permitir a comparação, os valores foram convertidos para dólar. A lista de países onde os novos iPhones já são vendidos é maior, porém. Chega a 69, segundo a Apple. Em 33 deles, porém, a comercialização é feita só por revendedores, como empresas de telefonia, que abatem o preço final para condicionar a venda à contratação de pacotes de dados e outros serviços. Por isso, esses países foram desconsiderados.


Brasil possui os novos iPhones mais caros vendidos pela Apple (em US$)
país
iPhone 6
iPhone 6 Plus
Brasil1.2421.397
Turquia1.0451.178
Itália9081.045
Hungria9014.035
França8831.008
Holanda871995
Portugal871995
Alemanha871995
Áustria871995
Bélgica871995
Espanha871995
Finlândia871995
Irlanda871995
Dinamarca8701.004
Polônia8691.001
China863993
Suécia860994
Noruega852984
Reino Unido848974
República Tcheca829955
Luxemburgo827946
México810942
Nova Zelândia789907
Suíça786911
Coreia do Sul776895
Singapura764888
Tailândia759881
Austrália759873
Taiwan734845
Hong Kong720823
Malásia718823
Emirados Árabes Unidos707816
Rússia691799
Canadá662759
Estados Unidos649749
Japão587690
Fonte: Apple

Se por um lado, possuem telas grandes, de boa resolução e uma câmera com recursos "de cinema", e "applemaníacos" os considerem mais ágeis que os antecessores, os novos iPhones têm nos preços o seu calcanhar de Aquiles(Veja o vídeo acima). Enquanto o preço médio cobrado no mundo para o iPhone 6 é de US$ 826 e o do iPhone 6 Plus, de US$ 948, no Brasil, os valores praticados são 50% e 47% maiores, respectivamente. Ou: US$ 1.242 e US$ 1.397.
A distância entre o topo e a ponta da tabela é tamanha que os preços brasileiros são mais do que o dobro dos cobrados no Japão. No país asiático, que sofre com deflação (a queda dos preços), os aparelhos custam US$ 587 e US$ 690. Estados Unidos e Canadá completam o top 3 dos países mais baratos para “applemaníacos” brasileiros. Lá, os aparelhos custam pouco mais da metade do cobrado por aqui.
Não é novidade o Brasil ser o lar do iPhone mais caro do mundo. Isso já ocorreu, por exemplo, com o 5s, que chegou ao país em novembro de 2013. O país é ainda o lugar onde a Apple vende iPads mini pelo maior preço. Mudança mesmo do ano passado para cá foi a que ocorreu entre as segunda e terceira posições. Até ano passado dona do segundo iPhone mais caro, a Itália mas foi ultrapassado pela Turquia.
Questionada pelo G1, a Apple informou que vende no país tanto aparelhos fabricados localmente quanto importados, como é o caso dos novos iPhones. Esses aparelhos, argumenta a empresa, estão sujeitos a taxas alfandegárias inevitáveis. A Apple afirma se esforçar bastante para que os consumidores tenham acesso aos melhores preços e condições de compra. A solução para os altos preços, acrescenta a empresa, são as parcerias com operadoras de telefonia, que comercializam os dispositivos por preços menores mediante a contratação de pacotes de dados.
Para o analista Ivair Rodrigues, da consultoria em tecnologia IT Data, a Apple já importou mais de 50 mil unidades. “E olha que é caro. Mas se a empresa importou é porque já tem cliente para isso.” Rodrigues explica que os smartphones são trazidos pela Apple a um custo de US$ 440, valor inflado por uma carga tributária na casa dos 70%. O dólar mais caro contribui para o preço aumentar ainda mais –nesta quinta-feira, a moeda atingiu o maior valor desde 2005. Além disso, diz, “tem margem [de lucro] de 20% a 30% para o fabricantes”.
O analista comenta ainda que, caso os novos iPhones fossem produzidos no país, “ficaria, pelo menos, R$ 500 mais barato”. O Brasil é o único país além da China onde a Foxconn, fabricante terceirizada da Apple, possui fábrica. Fica em Jundiaí (SP), que produz apenas os iPhones 4. “Quando chegar a um patamar de 100 mil a 150 mil [iPhones 6 e 6 Plus] vendidos por mês, aí já dá para viabilizar a produção local. Mas por esse preço fica difícil.”